Confira 3 dicas para evitar cair em golpes de e-mails com malwares
Os ataques cibernéticos seguem como uma grande ameaça para os profissionais em regime home office durante a pandemia de coronavírus. Não à toa, uma recente pesquisa da GreatHorn, empresa especializada em segurança virtual, constatou um grande receio do setor de segurança cibernética americano em relação à disseminação de e-mails infectados e malwares “escondidos” em hiperlinks.
De acordo com a pesquisa — que entrevistou 256 profissionais de segurança cibernética dos Estados Unidos no final de março —, 52% dos entrevistados estão mais preocupados com conteúdos maliciosos enviados por e-mail, enquanto 47% encontram-se receosos com hiperlinks infectados por malwares enviados por mensagens de endereço eletrônico. E não é para menos.
Os ataques de phishing têm se tornado cada vez mais populares: a vítima abre o e-mail infectado por um malware e tem seus dados, senhas e detalhes de cartões de crédito roubados pelos cibercriminosos. Em outros casos de ataques, computadores infectados por arquivos maliciosos são bloqueados e os malfeitores exigem resgate (geralmente em bitcoins) para normalizar o dispositivo.
Inclusive, a pesquisa da GreatHorn detectou que 54% dos entrevistados admitiram que suas organizações foram alvos de ransomware no último ano. Destes, 66% pagaram o resgate — algumas empresas desembolsaram mais de US$ 1 milhão.
Por conta disso, é essencial que os profissionais sigam todos os protocolos de segurança. As medidas tornam-se ainda mais imprescindíveis para indivíduos em home office, já que as conexões e computadores domésticos não possuem a mesma proteção cibernética vista nas empresas.
Em busca de auxiliar os profissionais a se protegerem de malwares e outras infecções maliciosas, a GreatHorn listou três dicas simples que podem evitar novos casos de ataques cibernéticos.
Inspeção de anexos
Antes de mais nada, é importante estar atento a anexos enviados por e-mail, mesmo que venha de amigos. Vale ficar ligado ao endereço do remetente e ao nome do arquivo.
Além disso, é imprescindível que o antivírus esteja atualizado, já que ele pode impedir que o malware realize conexões não autorizadas.
Alguns serviços de e-mail possuem antivírus embutido ou ferramentas que fazem uma varredura prévia do anexo no e-mail. Caso o seu não disponha destes recursos, vale estudar uma migração de serviço.
Inspeção de URLs
Outra dica é ficar atento aos hiperlinks recebidos. Como os cibercriminosos estão cada vez mais espertos, fica fácil de a vítima confundir os domínios, que parecem verdadeiros.
Uma boa opção é usar serviços gratuitos — como o site Safe Web, do Norton, ou a página SiteAdvisor, do McAfee — que verificam se o link é seguro ou não.
Detecção comportamental
Opte por softwares de segurança que realizam análises comportamentais. Essas ferramentas utilizam algoritmos de machine learning para analisar as comunicações feitas entre remetentes e destinatários e detectam qualquer sinal fora do padrão.
Fonte: Olhar digital
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