Contabilidade ajudou empresários em 86% das tomadas de decisões em 2022

Contabilidade ajudou empresários em 86% das tomadas de decisões em 2022

O Conselho Federal de Contabilidade (CFC) divulgou os resultados de uma pesquisa com o objetivo de descobrir a satisfação dos clientes em relação ao trabalho do profissional da contabilidade.

O levantamento, aplicado entre 3 e 30 de novembro de 2022, mostra que os contadores têm sido cada vez mais valorizados pela sociedade. 

De acordo com os empresários, os profissionais contábeis os ajudaram em 86,39% nas tomadas de decisões e 86,51% na gestão financeira para que o negócio evoluísse.

Além disso, 86,99% acreditam que o profissional contábil tem um nível de conhecimento bom e 90,12% identificam atitudes como ética, empatia, simpatia e postura de competência técnica.

Segundo o empresário contábil, Marcelo Voigt Bianchi, que é referência de inovação dentro dos escritórios, o profissional passou de ser um prestador de serviços para contribuir com a prosperidade das organizações. 

“O profissional contábil entendeu que além de decifrar as informações de seu cliente ele pode contribuir com a eficiência e expansão dos negócios. Isso traz um efeito cascata para todos os stakeholders: investidores, funcionários, clientes, fornecedores, governo e parceiros”, explica.

Marcelo afirma que, nos últimos anos, o empresário  contábil tem se dedicado a expandir seus conhecimentos em outras áreas, como marketing, gestão humana, gestão de processos e tecnologia, que passaram a fazer parte da cultura organizacional dessas empresas, o que refletiu nas equipes. 

“Antes, um bom profissional contábil se destacava no meio profissional só com o conhecimento técnico, agora, ele precisa ser bom tecnicamente e se relacionar com todo o ecossistema de negócios”.

Futuro da contabilidade

Para o empresário, o contador está vivendo o melhor momento da profissão e deve se atentar às necessidades dos clientes em 2023.

“O ambiente do cliente é um oceano de oportunidades, é necessário diminuir o tempo com a operação e aumentar o tempo com o relacionamento com o cliente”, aconselha.

Um dos caminhos para identificar essas necessidades é preparar as equipes. “Nossas equipes precisam

ser especialistas em identificar problemas e transformá-los em oportunidades, seja por meio de soluções próprias ou de parceiros.”

De acordo com o empresário, o compartilhamento de informações entre os escritórios e o networking é fundamental para a evolução da profissão.

“Muitas empresas contábeis já saíram de sua própria ilha e tem compartilhado com outras empresas contábeis suas experiências. Isso ajuda muito. Procure fazer parte desses grupos, o mercado é imenso e tem lugar para todo mundo”, finaliza.

Satisfação com o CFC

A pesquisa também entrevistou cerca de 6.476 profissionais contábeis que avaliaram o grau de satisfação em relação aos serviços prestados pelo Conselho Federal de Contabilidade. Confira os índices.

Serviços digitais fornecidos pelo CFC, como Declaração Comprobatória de Percepção de Rendimentos (Decore), Declaração de não Ocorrência de Operações ao Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) , Cadastro Nacional de Peritos Contábeis (CNPC) e Cadastro Nacional de Auditores Independentes (CNAI), 79,56%.

A Ouvidoria e o Portal da Transparência do CFC tiveram 75,46% de aprovação dos usuários.

Já os veículos de comunicação do CFC, como site Agência de Notícias, Boletim CFC, Revista Brasileira de Contabilidade (RBC), Podcast, TV CFC e redes sociais foram responsáveis por 77,53% de satisfação.

Por fim, as lives, webinars, seminários on-line, que visam capacitar o profissional da contabilidade, alcançaram 78,47% da aprovação dos profissionais.

Pesquisa

As pesquisas são realizadas anualmente e compõem o Sistema de Gestão por Indicadores do CFC. São aplicadas por meio de ferramenta eletrônica específica e os questionários são confidenciais. A participação ocorre de forma voluntária e anônima.

O grau de satisfação é a média aritmética dos resultados apurados nas questões que compõem cada formulário. As respostas observaram uma escala em que 1 significa “muito ruim” e 5 significa “muito bom”.

Fonte: Contábeis.